Presidente disse que o país precisa aprovar a contribuição para que tenha um 2016 estável com o reequilíbrio das finanças
Publicação: 18/10/2015 15:40 Atualização:
A presidente Dilma Rousseff afirmou neste domingo, em Estocolmo, na Suécia, que a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é crucial para a retomada do crescimento do Brasil.
"O Brasil precisa aprovar (a CPMF) para que a gente tenha um ano de 2016 estável do ponto de vista do reequilíbrio das nossas finanças", afirmou a jornalistas, após encontro com o rei e a rainha suecos.
Após negar que o encontro com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na última sexta-feira tenha tratado da possível saída dele do governo, Dilma afirmou que a conversa abordou as medidas que precisam ser aprovadas até o final do ano.
Ao destacar a necessidade da CPMF, Dilma disse que sem a volta do imposto é muito difícil estabilizar as contas públicas. "Não vou dizer que é impossível, mas está no grau de dificuldade máxima. A CPMF é crucial para o País. Não é uma questão do governo", frisou.
A presidente disse que não gostaria de ter que elevar a carga tributária do País, mas admitiu que isso se faz necessário devido a medidas de renúncia fiscal adotadas em seu primeiro mandato, de 2010 a 2014.
"Um dos fatos que leva a nossa dificuldade agora é que nós tivemos um nível de desoneração para além do desejável, se consideramos que - não tínhamos como saber disso - no futuro ia haver o fim do superciclo de commodities e que a China ia desacelerar nessa proporção", admitiu.
Segundo Dilma, como o governo não sabia dessas mudanças na economia global, optou por reduzir impostos. "É sempre melhor reduzir imposto que aumentar imposto, a não ser em momentos em que você se defronta com problemas críticos, como a desaceleração da China, que ninguém contava (que ocorreria) nessa proporção", explicou.
Questionada sobre como pretende fazer o Brasil voltar a crescer, Dilma afirmou que o País busca reequilibrar a economia por meio de um "enorme esforço" para reduzir os gastos públicos e pela "redefinição" dos preços relativos.
Na avaliação da presidente, este movimento nos preços levará à redução da inflação e, devido às mudanças no câmbio, ao aumento das exportações. "A mudança na forma de fazer o equilíbrio fiscal vai levar também a uma maior estabilidade macroeconômica" disse.
Dilma citou ainda esforços do governo em garantir acordos comerciais para impulsionar as trocas com outros países, como o que vem sendo costurado entre o Mercosul e a União Europeia, e o programa de concessões em infraestrutura, que também contribuirá para alavancar o crescimento da economia brasileira.
"O Brasil precisa aprovar (a CPMF) para que a gente tenha um ano de 2016 estável do ponto de vista do reequilíbrio das nossas finanças", afirmou a jornalistas, após encontro com o rei e a rainha suecos.
Após negar que o encontro com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na última sexta-feira tenha tratado da possível saída dele do governo, Dilma afirmou que a conversa abordou as medidas que precisam ser aprovadas até o final do ano.
Ao destacar a necessidade da CPMF, Dilma disse que sem a volta do imposto é muito difícil estabilizar as contas públicas. "Não vou dizer que é impossível, mas está no grau de dificuldade máxima. A CPMF é crucial para o País. Não é uma questão do governo", frisou.
A presidente disse que não gostaria de ter que elevar a carga tributária do País, mas admitiu que isso se faz necessário devido a medidas de renúncia fiscal adotadas em seu primeiro mandato, de 2010 a 2014.
"Um dos fatos que leva a nossa dificuldade agora é que nós tivemos um nível de desoneração para além do desejável, se consideramos que - não tínhamos como saber disso - no futuro ia haver o fim do superciclo de commodities e que a China ia desacelerar nessa proporção", admitiu.
Segundo Dilma, como o governo não sabia dessas mudanças na economia global, optou por reduzir impostos. "É sempre melhor reduzir imposto que aumentar imposto, a não ser em momentos em que você se defronta com problemas críticos, como a desaceleração da China, que ninguém contava (que ocorreria) nessa proporção", explicou.
Questionada sobre como pretende fazer o Brasil voltar a crescer, Dilma afirmou que o País busca reequilibrar a economia por meio de um "enorme esforço" para reduzir os gastos públicos e pela "redefinição" dos preços relativos.
Na avaliação da presidente, este movimento nos preços levará à redução da inflação e, devido às mudanças no câmbio, ao aumento das exportações. "A mudança na forma de fazer o equilíbrio fiscal vai levar também a uma maior estabilidade macroeconômica" disse.
Dilma citou ainda esforços do governo em garantir acordos comerciais para impulsionar as trocas com outros países, como o que vem sendo costurado entre o Mercosul e a União Europeia, e o programa de concessões em infraestrutura, que também contribuirá para alavancar o crescimento da economia brasileira.
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